Leitura e Escrita
Eu nunca fui um apaixonado por leitura na infância, pelo contrário, tinha
até preguiça para ler. Mas com o tempo, cheguei à conclusão, que era porque
determinadas leituras não me agradavam. Essa coisa de ler romances ou mesmo
literaturas, era bastante chato. Interpretar textos na escola, ainda no antigo
primário, parecia um pesadelo, não conseguia entender nada!!! Porém, ao ler
histórias em quadrinhos, isso foi passando, afinal era uma leitura bem mais
interessante, era descompromissada, livre, não precisava interpretar para nota
na escola, era apenas divertido.
Isso me faz abrir um parenteses, citando uma passagem de um antigo
professor, que dizia também não gostar de leitura, mas começou a se interessar
por causa dos quadrinhos. Faço essa citação sempre que posso, aos alunos e pais,
"forçando-os" a procurarem ler aquilo que mais os agradem, pegando o gosto pelos
livros e quem sabe possam mais adiante buscar outros que sejam mais tecnicos,
para ganharem maiores conhecimentos.
Alguns livros, mesmo na escola, eram divertidos e me marcaram, como
"Pantanal, amor b´agua" de José Hamilton Ribeiro, "O caso dos dez negrinhos" de
Agatha Christie, "O gênio do crime" de José Carlos Marinho, "O feijão e o sonho"
de Origenes Lessa. Mais recentemente, li "O monge e o executivo" de James C.
Hunter.
Creio que todo tipo de leitura é válida, sobretudo, o que leva a pessoa a
refletir, a sonhar a meditar da forma que for.
Tenho me atido ultimamente a livros que envolvam matemática, química,
física, ciências e outras matérias, em menor escala, visto a
interdisciplinaridade e a necessidade de conhecer o todo, pois é o que faço, dar
aulas.
Espero que minha experiência tenha sido útil a vocês
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